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Amazônia no centro das discussões ambientais globais com a COP30
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Amazônia no centro das discussões ambientais globais com a COP30

Conferência da ONU sobre clima será realizada em Belém, de 10 a 21 de novembro de 2025.

Está se aproximando a COP30 — 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima — que será realizada na capital Belém, do nosso vizinho estado do Pará (PA), no período de 10 a 21 de novembro de 2025. Mobilizações estão sendo realizadas para conscientizar sobre a emergência climática e contribuir para que a Conferência alcance seus objetivos.
A COP30 é um dos principais eventos globais abertos às discussões sobre mudanças climáticas. Seu objetivo é discutir e propor soluções para frear o aquecimento global e seus impactos. As atividades abordarão as ameaças e a crise climática como fatores relevantes para a soberania nacional e o cotidiano das pessoas em todo o planeta.

Segundo os organizadores, soberania também significa proteger os povos, a terra e a vida. Reduzir, reutilizar e reciclar — muito se fala em desenvolvimento sustentável. Esse desenvolvimento não pode ser confundido com crescimento sustentável. Existe uma preocupação atual com a necessidade de um bom relacionamento da humanidade com os seres vivos e com o meio ambiente em que vivem. Para que um Estado seja melhor e mais completo, é essencial governar pensando em projetos sustentáveis para o futuro do globo.

Reduzir é diminuir o consumo de água, eletricidade, papel e combustível. Reutilizar é observar tudo aquilo que nos é proposto como descartável, mesmo que precise de um consumo adicional de energia no processo de reciclagem. Podemos reciclar com mais efetividade por meio de campanhas educativas, como a separação diferenciada do lixo orgânico — restos de vegetais, frutas, carnes — e inorgânico — papel, plástico, vidro, metais, etc. Essas simples tarefas podem ser realizadas por pessoas de qualquer idade e em qualquer lugar.

Nem tudo está ao nosso alcance, porém, juntos podemos fazer a diferença. Devemos ensinar as próximas gerações a tomar atitudes construtivas contra hábitos nocivos que prejudicam o meio ambiente. Lutemos para que haja engajamento de muitos nesse processo de construção de valores em prol da questão ambiental. Gestos diários em defesa do meio ambiente podem produzir impactos positivos no ecossistema de qualquer região, com melhoria na qualidade de vida da população.

O que, de fato, queremos é crescer ou desenvolver? Segundo Herman Daly: “Crescer é tornar-se maior, e desenvolver-se é tornar-se diferente, chegar a um estado melhor e mais completo”. A temática não é nova e nem exclusiva de determinada zona geográfica — é uma questão global que atinge todo o planeta. Temos que nos manter atentos a esses processos de mudança.

O atual ritmo depredador utilizado em alguns estados brasileiros tem se revelado muito preocupante como agente gerador da má qualidade de vida para todos. Existe hoje no mundo uma “grita” de pesquisadores e ambientalistas que lutam por uma necessidade urgente de mudança de mentalidade mundial. Eles combatem a velha visão global de crescimento econômico e prosperidade à custa da depredação do meio ambiente. A bandeira é sensibilizar governos para a prática da sustentabilidade e da conservação ambiental.

A Lei Nacional de Crimes Ambientais (9.605/98) regula as relações que devem ser estabelecidas entre cidadãos e a Mãe Natureza. É uma ferramenta de cidadania que oportuniza ao meio ambiente o justo status constitucional, com consciência coletiva sustentável do homem. A conservação e o manejo sustentável devem ser vistos como princípio universal.

O Poder Público e a população brasileira têm esse arcabouço jurídico que considera danos ambientais como crimes, prevendo severas penas tanto à pessoa física quanto à jurídica. Cabe a nós exercitá-lo, dando apoio ao mundo. Antes, havia apenas leis esparsas e de difícil aplicação. Hoje, com legislação consolidada, as penas aplicadas têm uniformização e gradação adequadas, e as infrações são claramente definidas.

Entendemos que a cultura ecológica não é uma tarefa sem esforço. Ela produz resultados quando percebemos a diminuição dos níveis de poluição no solo, na água e no ar. Não enxergamos solução para a melhoria do meio ambiente sem que haja mudança em nosso estilo de vida e costumes. Todo dia é dia de exercitar autodisciplina com amor à natureza, que penhoradamente agradece e estará sempre pronta a nos ajudar. Ela não vê com bons olhos os depredadores do meio ambiente e as absurdas experiências atômicas subterrâneas e aquáticas. As consequências já são conhecidas: morte da vida marinha, poluição do ar, aquecimento, maremotos, furacões, tornados, terremotos etc. Um sinal de alerta de que temos de mudar antes que seja tarde demais para todos.

É importante valorizar e dar relevância às atividades exercidas nas comunidades brasileiras e amazônicas, e nos devidos territórios, na proteção da Amazônia e dos demais biomas brasileiros, apontando soluções para diminuir os impactos das mudanças climáticas no Brasil e no mundo.

Por Eliazar Bezerra



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