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Movimento cresce em apoio à exploração de petróleo no Amapá

Grupo de quase 900 apoiadores no WhatsApp busca audiência pública e a coleta de 100 mil assinaturas para viabilizar a exploração de petróleo, visando derrubar a "superproteção ambiental" imposta após a descoberta das jazidas.

A mobilização em favor da exploração de petróleo na costa do Amapá tem ganhado força. Na última sexta-feira, 18, foi criado um grupo no WhatsApp intitulado "Audiência Pública já, o petróleo é nosso!", que já reúne quase 900 apoiadores. O grupo tem como objetivo promover uma audiência pública, ainda sem data definida, no auditório da Justiça Federal, além de coletar assinaturas para um abaixo-assinado popular iniciado pela jornalista Adriana Garcia Silva dos Santos.

A meta é reunir 100 mil assinaturas, garantindo que a população amapaense tenha voz em uma questão que beneficiará a economia local. Os apoiadores da causa, buscam debater a ação de uma ONG que, junto ao Ibama, tenta criar uma área de conservação ambiental exatamente onde está prevista a exploração de petróleo.

O debate sobre a exploração petrolífera no Amapá já dura anos. A ONG, em um momento anterior, alegou a existência de corais na área da exploração, hipótese que foi desmentida por estudos científicos realizados pelo pesquisador paraense, Luís Erecílio, PhD em geologia pela Universidade Federal do Pará (UFPA).

O estado do Amapá é conhecido por suas riquezas naturais ainda inexploradas, em grande parte devido a uma proteção ambiental que, segundo os defensores da exploração, impede o desenvolvimento econômico e a melhoria de vida da população.

A bacia de petróleo do Amapá é a mesma que beneficia a Guiana, que já colhe os frutos da extração, recebendo royalties e fortalecendo sua economia. Especialistas alertam que, se a exploração continuar a ser retardada, o petróleo da Guiana pode começar a ser extraído em áreas que poderiam beneficiar o Brasil, especialmente o Amapá, que tem o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país.

A exploração do petróleo promete gerar empregos, melhorar a qualidade de vida e transformar o Estado em um importante polo econômico.

O plano estratégico da Petrobras prevê um investimento de US$ 3,1 bilhões para a exploração de petróleo e gás na região da Margem Equatorial, que vai do Rio Grande do Norte ao Amapá. Especialistas comparam essa oportunidade a "ganhar na loteria", acreditando que o Amapá poderia se tornar uma "Dubai brasileira".

Quem desejar apoiar a causa pode entrar no grupo de WhatsApp pelo link: (https://chat.whatsapp.com/LZr6MThU46EBwus30MGUHo). Também é possível assinar o abaixo-assinado acessando este link, ou escanear o QR code abaixo.

Por Marcio Bezerra

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