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Governo do Estado leva planetário móvel para celebrar aniversário de Amapá

Atração faz parte da programação que comemora os 122 anos de criação da cidade. Sessões acontecem na Escola Estadual Vidal de Negreiros.

Como parte da programação de aniversário de 122 anos do município de Amapá, o Governo do Estado garante aos moradores e visitantes sessões gratuitas no planetário digital móvel montado na Escola Estadual Vidal de Negreiros. A estrutura permite maior conhecimento sobre  astronomia, a ciência que estuda os corpos celestes. 

As sessões já iniciaram neste sábado, 21, e seguem pela tarde, às 14h e às 16h45, e de noite, às 18h e às 20h15. No domingo, data do aniversário da cidade, as sessões acontecem às 9h, às 11h45, às 14h, às 16h45, às 18h e às 20h15. 

A Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia (Setec) é responsável pelo planetário, composto por uma cúpula inflável, um projetor altamente tecnológico que possibilita a sensação de realidade aumentada em 360°, caixa de som, ar-condicionado portátil e capacidade para comportar até 35 pessoas por sessão. 

"Levar o planetário para o Amapá no aniversário do município é algo especial, pois é muito simbólico presentear a primeira capital do estado com um acesso amplo e gratuito a um equipamento altamente tecnológico e inovador, que possibilitará aos moradores um novo entendimento sobre os campos de estudo da astronomia”, disse o secretário de Ciência e Tecnologia, Edivan Andrade.

No ambiente, a população terá uma experiência única e imersiva, com duração média de 30 minutos, sobre temas como sistema solar, vida fora da Terra, Via Láctea e os mistérios que existem no universo.

História

Ao amanhecer do dia 15 de maio, a Vila do Espírito Santo do Amapá, hoje o município de Amapá. foi invadida por uma tropa da Legião Estrangeira, vinda de Caiena, capital do território ultramarino da Guiana Francesa.

A organização militar francesa era conhecida por agregar homens de várias nacionalidades, sem nenhum tipo de seleção para entrar, por isso, muitos criminosos procurados pelas justiças de seus países encontravam na Legião Estrangeira, um refúgio protegido pelas leis internacionais.

À época o Amapá formava uma região de Contestado Franco-Brasileiro. Após a batalha, a República reconheceu o heroísmo de Cabralzinho e seus comandados. O Laudo Suíço, em 1900, ratificou o Rio Oiapoque como fronteira franco-brasileira e pôs fim ao litígio. No ano seguinte, em 22 de outubro de 1901, a lei nº 798 criou a cidade de Montenegro, que em 1903, volta a receber a denominação de Amapá até os dias atuais.

Por: Kelison Neves