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Conselho Estadual de Educação do Governo do Amapá atualiza diretrizes do ensino médio nos 16 municípios

A nova resolução fortalece o ensino de matemática e língua portuguesa, e impacta as escolas públicas e privadas.

O Conselho Estadual de Educação do Governo do Amapá publicou na sexta-feira, 17, uma resolução que atualiza as diretrizes do Ensino Médio para todas as escolas dos 16 municípios. Com a ação, os estudantes que ingressarem no ensino médio neste ano terão mais aulas de matemática e língua portuguesa para fortalecer o ensino básico. A medida foi lançada em uma cerimônia com representantes de escolas públicas e privadas, em Macapá.

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A resolução foi elaborada com base na Lei nº 14.945 de 2024, sancionada pelo presidente Lula em julho de 2024. Na prática, ela representa o fim do ‘Novo Ensino Médio’ implementado em 2017, que removia cargas horárias de matemática e língua portuguesa em troca de itinerários formativos, como robótica.

Secretária de Estado da Educação, Sandra Casimiro

Foto: Sal Lima/GEA

“Desde que a carga horária de matemática e língua portuguesa foi reduzida, em 2017, nós notamos o desempenho dos estudantes diminuindo nessas áreas, por meio de provas como o Enem. Então agora o Brasil está voltando atrás, e o Amapá conseguiu atualizar as diretrizes a tempo do início das aulas de 2025”, comemorou a secretária de Estado da Educação, Sandra Casimiro, na ocasião.

A medida impacta os estudantes que irão começar o ensino médio neste ano, sejam de escolas públicas ou privadas. Os alunos que vão fazer o 2° ou 3° ano do ensino médio em 2025 continuam obedecendo às diretrizes antigas, a fim de não prejudicar as trajetórias de aprendizado já iniciadas.

Diretora-presidente do Conselho Estadual de Educação, Benedita Colares

Foto: Sal Lima/GEA

“O Conselho Estadual de Educação atuou incansavelmente no final do ano passado para conseguir publicar esta resolução a tempo. Iniciamos agora um período de transição, em que estaremos acompanhando e orientando as escolas de perto, para sanar as dúvidas de todos os gestores”, explicou a diretora-presidente do Conselho Estadual de Educação, Benedita Colares.

Por Léo Nilo