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Ronaldo Dalcin Sindsegnne - Encontro Setorial Manaus - Foto: Rell Santos
Mercado de seguros do Amapá pagou cerca de R$21,2 milhões em indenizações no primeiro trimestre de 2024

Mercado de seguros do Amapá pagou cerca de R$21,2 milhões em indenizações no primeiro trimestre de 2024

O mercado segurador do Amapá desembolsou cerca de R$21,2 milhões em indenizações no primeiro trimestre de 2024, registrando um aumento de 12,4%. Nesse período, os principais destaques foram o seguro Automóvel, com um crescimento de 46,9%, totalizando cerca de R$2,5 milhões, e a Capitalização, que somou R$10,4 milhões, um avanço de 15,0%. Simultaneamente, foram arrecadados R$87,1 milhões, representando um aumento de 26,2%. Os segmentos com os melhores desempenhos foram: o Patrimonial, com R$4,3 milhões e um crescimento de 110,4%, e o Automóvel, com R$4,1 milhões e um avanço de 16,8%.

Os dados foram apresentados pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) e pelo Sindicato das Seguradoras Norte e Nordeste (Sindsegnne) em evento realizado no início de junho, em Manaus, com lideranças do mercado segurador do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima. Na ocasião, foi apresentada a visão geral do setor segurador na região no primeiro trimestre do ano, que foi marcado pela maior procura por produtos oferecidos pelas seguradoras, bem como a sugestão de criação do Seguro Social contra Catástrofe, em análise pelo Governo Federal.

Nos últimos anos, a sociedade tem lidado com o aumento da frequência e da gravidade dos eventos climáticos deixando um rastro de destruição com deslizamentos de terra, desmoronamentos de casas, enchentes, milhares de desabrigados e vítimas fatais. A luz dos acontecimentos como o ocorrido no Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Bahia, Pernambuco e em outros estados brasileiros, a Confederação tem reforçado a importância de um seguro social para auxiliar as famílias.

O Seguro Social contra Catástrofe prevê a indenização emergencial de R$15 mil por moradia, além de R$5 mil em caso de falecimento, pagos via Pix logo após a decretação do estado de calamidade pelas autoridades competentes. A proposta seria subsidiada por cobrança de R$3 por mês na conta de energia elétrica. As pessoas registradas no CadÚnico estariam isentas, mas também teriam direito as mesmas coberturas.

Para se ter uma ideia, nos últimos 10 anos, segundo dados da Confederação Nacional de Municípios (CNM), mais de 90% dos municípios brasileiros foram afetados por algum incidente climático. Dyogo Oliveira, presidente da CNseg, alertou que a sociedade precisa utilizar esses momentos para refletir sobre como vai lidar com esses fenômenos.

O executivo frisou que as populações mais vulneráveis são as mais impactadas pelos eventos climáticos e o Seguro Social contra Catástrofe pode redistribuir a conta. “O setor de seguros será pressionado a responder, ou criamos um mecanismo ou sofreremos uma grande cobrança da sociedade”. Dyogo também acrescentou que, hoje, algumas regiões já estão tendo problemas, como Flórida e Califórnia, por terem grande incidência de eventos climáticos, o que não ocorre no Brasil. “É perfeitamente possível incorporar os riscos climáticos no nosso produto”.

A ocasião também foi oportuna para citar a atuação das seguradoras no Rio Grande do Sul. Um levantamento divulgado pela Confederação, já havia apontado a estimativa de pagamentos de indenizações na casa de R$1,6 bilhão. “Esse número será ainda maior, mas isso não é problema, pois as seguradoras possuem reservas técnicas, provisões matemáticas e recursos em caixa para enfrentar essa situação”. Além deste, outros tópicos importantes que estão na agenda prioritária do setor também foram citados como a Reforma Tributária, o PLC 29/2027, a Sustentabilidade e o Seguro Rural.

O presidente da Confederação também mostrou um panorama do setor segurador da Região Norte. De acordo com o último levantamento da CNseg, nos três primeiros meses de 2024 foram pagos mais de R$626,1 milhões em indenizações na Região Norte, excluindo Tocantins, alta de 27,1% se comparado com 2023. O destaque ficou por conta do seguro Automóvel, que cresceu 12,2%, com R$137,6 milhões, e da Capitalização que retornou aos segurados R$235,9 milhões, avanço de 5,6%, em resgates e sorteios.

Em paralelo, considerando os mesmos estados e o mesmo período, o setor arrecadou mais de R$2,6 bilhões, uma alta de 13,8% em relação ao ano passado. Até março, o segmento de Riscos Financeiros, que reúne o produto de crédito, garantia e o Fiança Locatícia, acumulou R$40,7 milhões em arrecadação, crescendo 127,8% na região; com R$53,9 milhões, o Garantia Estendida avançou em 9,0%. Na segmentação dos estados nortistas, o Pará teve a maior participação na arrecadação da região, com 45,1%, seguido pelo Amazonas, com 28,0%. Rondônia, Acre, Roraima e Amapá completam o ranking.

 

Por Nathália Ferraz



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