• Macapá-AP, Sábado, 07 de setembro de 2024.

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Foto: Lidiane Lima/GEA
Governo do Amapá promove encontro para profissionais da educação, que atuam com práticas restaurativas, em Santana

Governo do Amapá promove encontro para profissionais da educação, que atuam com práticas restaurativas, em Santana

Profissionais relatam que essas metodologias trouxeram grandes mudanças para o ambiente escolar.

O Governo do Amapá realiza encontro para profissionais da educação, que atuam com práticas restaurativas, em Santana. O evento ocorre na Escola Estadual Elizabeth Picanço Esteves, desde o dia 10 até o dia 12 de junho, das 8h às 12h, e visa compartilhar conhecimentos e proporcionar um momento de reflexão sobre a prática como educador e facilitador.

A ação é desenvolvida através da Coordenação Estadual do E-paz, da Secretaria de Estado da Educação, em parceria com o Núcleo de Mediação, Conciliação e Práticas Restaurativas do Ministério Público.

Maria Dióceles, representante do E-paz, explica que o ciclo formativo é destinado, exclusivamente, a professores e técnicos que já trabalham com estas práticas, em dez escolas de Santana. 

"Essa metodologia é oriunda da justiça restaurativa e, desde o início, contamos com o Ministério Público, como parceiro nas formações e revisões das nossas práticas. Santana foi um dos primeiros municípios a adotá-las, focando na educação para a paz e na construção de um ambiente escolar harmonioso", destacou Maria Dióceles.

O encontro enfoca temas como: postura restaurativa na escola, educação centrada na vida e comunicação não violenta. A iniciativa é uma oportunidade para os educadores revisarem e aperfeiçoarem suas metodologias. Além disso, o evento serve como preparação para um grande encontro, previsto para o segundo semestre, que reunirá todos os professores de Santana.

"No dia 10, tivemos a presença da promotora Silva Canella, do Ministério Público, que ministrou a formação inicial. No dia 11 foi a vez do professor Batista, e hoje, no último dia, será para concluir este ciclo formativo”, concluiu Maria.

A professora multiplicadora, Cleide Maura Barbosa, atua  há 7 anos com práticas restaurativas na escola Elizabeth Picanço. Ela contou que, no início do trabalho, foi necessário sensibilizar as pessoas e mostrar a necessidade do programa para o ambiente escolar. Disse que presenciou grandes mudanças não só nos alunos, como também nos professores e gestores. 

“Quando a gente conhece o trabalho de prática restaurativa, é um conhecimento que a gente ganha, primeiramente, para nós, como seres humanos. Me sinto uma pessoa muito diferente, renovada. É um conhecimento muito rico”, afirmou a professora. 

O professor Wilson Campos, também da escola Elizabeth, disse que desde que começou a desenvolver as práticas restaurativas, no ambiente escolar, em 2018, o nível de depressão e automutilação nas escolas diminuiu consideravelmente. 

“Sem dúvida esse tipo de encontro nos ajuda a melhorar esse atendimento na escola com os alunos. A Secretaria de Educação do Amapá está cuidando de quem cuida dos alunos”, disse Wilson.

 

Por: André Silva



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