Guiana supera Chile e se torna o país com maior PIB per capita da América Latina
Exploração de petróleo impulsiona crescimento econômico; Brasil ocupa 9ª posição no ranking
A Guiana acaba de alcançar um marco histórico ao se tornar o país com maior PIB per capita da América Latina, ultrapassando economias tradicionalmente mais desenvolvidas, como Chile, Uruguai e Panamá. Esse crescimento acelerado se deve, em grande parte, à exploração de petróleo na costa guianense, que transformou a economia do pequeno país sul-americano.
De acordo com os dados mais recentes do Fundo Monetário Internacional (FMI), a Guiana registrou um PIB per capita de US$ 21.500, impulsionado por investimentos bilionários em sua indústria petrolífera. O Brasil, por sua vez, ocupa a 9ª posição no ranking latino-americano, com um PIB per capita de US$ 10.300.
Exploração da Margem Equatorial e o impacto no Amapá
O crescimento da Guiana tem um fator crucial em comum com o Brasil: a exploração de petróleo na Margem Equatorial, uma das últimas fronteiras energéticas ainda pouco exploradas na costa atlântica sul-americana. A área se estende desde o Amapá até o Rio Grande do Norte e pode representar uma nova era para o setor energético brasileiro.
No entanto, a exploração dessa região tem sido alvo de debates intensos. O Ibama negou recentemente licenças para perfuração de poços exploratórios na Foz do Amazonas, sob a justificativa de riscos ambientais, o que impactou diretamente os planos da Petrobras e gerou preocupações no setor econômico e político do Amapá.
Enquanto a Guiana colhe os frutos de sua aposta na exploração petrolífera, o Brasil ainda enfrenta desafios burocráticos e ambientais para avançar na mesma direção. Caso os entraves sejam superados, especialistas acreditam que a Margem Equatorial pode se tornar um dos principais polos de produção de petróleo do país, trazendo investimentos e desenvolvimento para estados como o Amapá.
Brasil pode seguir os passos da Guiana?
O sucesso da Guiana levanta questionamentos sobre o potencial brasileiro na Margem Equatorial. Se o Brasil conseguir avançar na exploração da região com equilíbrio entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental, pode se beneficiar de um novo ciclo de crescimento energético, assim como ocorreu com o país vizinho.
E você, acredita que o Brasil deve investir mais na exploração de petróleo na Margem Equatorial? Compartilhe sua opinião!
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