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Em Vitória do Jari, Polícia Civil prende homem em flagrante por feminicídio

No último sábado, 8, a Polícia Civil do Estado do Amapá, por meio da Delegacia de Polícia de Vitória do Jarí (DPVJ), efetuou a prisão em flagrante de um homem, de 47 anos de idade, acusado pela prática do crime de feminicídio.

Segundo o Delegado Juliano Uzueli, titular da DPVJ, na madrugada do dia 7 de março, por volta das 02h e 30min, o homem, após uma breve discussão com sua ex-companheira, uma mulher, de 47 anos de idade, teria lhe acertado com um golpe de faca, na altura do peito. O crime foi praticado em frente ao filho da vítima, de 11 anos de idade. O menino saiu correndo pedindo ajuda, enquanto o autor saiu em fuga.

“A vítima foi socorrida no hospital de Vitória do Jari, mas em razão da gravidade, foi transferida logo em seguida para Laranjal do Jari. As diligências iniciaram tão logo o fato ser comunicado na Delegacia, com objetivo de reunir elementos de informação e, principalmente, prender o acusado. Ao longo do dia 7, foram ouvidas testemunhas e realizadas perícias por parte da Polícia Científica, e os policiais permaneceram em diligências para prender o acusado. No início da madrugada do dia 08, após informações de inteligência, os policiais descobriram que o acusado, que permaneceu durante o dia escondido na região do município, estava planejando uma fuga pelo rio Jarí, aproveitando o período noturno. Assim, foi organizada uma operação, com os policiais se deslocando em uma embarcação onde, pouco tempo depois, o acusado foi localizado e preso, ainda em flagrante pelo bárbaro crime cometido. Infelizmente, nas primeiras horas da manhã do dia 08 de março, por uma triste coincidência, data em que se comemora o dia internacional da mulher, chegou a informação que a vítima não resistiu, falecendo nas dependências do Hospital de Laranjal do Jari. Assim, de tentativa, virou feminicídio consumado”, afirmou o Delegado.

Realizado os procedimentos, a prisão em flagrante foi comunicada ao Poder Judiciário, o preso foi encaminhado à audiência de custódia. Foi representada pela conversão em prisão preventiva, devendo o pedido ser analisado pelo magistrado plantonista.

Ascom/ Polícia Civil