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Marcadores e condutores das quadrilhas juninas se dedicam ao espetáculo organizado pelo Governo do Amapá

A tradição da quadrilha junina é marcada por personagens essenciais que garantem o êxito das apresentações, com muita alegria e emoção.

Nos tradicionais festejos juninos, os marcadores têm um papel fundamental em conduzir a apresentação e atrair os olhares do público.

Jorge Ferreira Figueiredo, de 57 anos, personifica o papel do marcador na tradição das quadrilhas juninas. Com uma trajetória de 46 anos dedicados à cultura popular, Jorge, além de ser o quadrilheiro mais antigo no Amapá é o fundador e marcador da renomada Quadrilha Revelação, vencedora de 10 títulos estaduais.

Como marcador, Jorge não se limita a coordenar passos e coreografias; ele é um guardião da essência das festas juninas. Iniciando como brincante e posteriormente fundador da primeira liga da quadrilha junina no estado, ele se comprometeu com o movimento junino.

Atualmente, além de marcador da quadrilha com paixão e precisão, Jorge também ocupa o papel de conselheiro de cultura na cadeira da cultura popular, abrangendo a Quadra Junina, Carnaval e Afrodescendentes. Sua influência se estende por todos os municípios do estado, onde ele não só promove a cultura junina, mas também ajuda na formação de novos grupos. Jorge também é líder comunitário, educador cultural e guardião do patrimônio imaterial do povo.

“Tenho amor pela cultura, em especial pela quadrilha junina, a qual me dedico diariamente durante todo o processo de desenvolvimento, para que chegue ao mais alto padrão, a fim de conquistar os concursos oficiais com êxito e muito profissionalismo”, relatou Figueiredo.

O trabalho realizado por pessoas envolvidas na cultura das quadrilhas juninas, também é realizado pelas novas gerações. Os envolvidos na cultura da quadrilha junina do estado, fizeram questão de enfatizar todo trabalho de valorização realizado pelo Governo do Amapá.

O marcador Adrion Vinícius, 23 anos, faz parte da Quadrilha Rosa Branca Açucena, representante do Bairro Nova Esperança e do Residencial Açucena, grupo pelo qual ele tem grande paixão. Ele disse que os grupos que se dedicaram meses para as apresentações se sentiram respeitados por todo o trabalho da organização do Arraiá.

“Estou participando pelo segundo ano como marcador. O presidente Palito, que atua há 17 anos, passou a responsabilidade para mim e resolvi me dedicar a esse evento maravilhoso. O espaço que o governo organizou, valorizou ainda mais o brilho e a criatividade de cada grupo. A sensação é de arrepiar”, disse Adrion Vinicius.

Por: Wedson Castro

Foto: Márcia do Carmo/GEA